quarta-feira, 15 de abril de 2009

lanterna japonesa ...

...ganhara muitas coisas , construiu intimidade e não compreendia porque o céu desabaria justamente nessa hora. Tentou abstrair; não adiantou. O corpo era slogan de sua alma e mesmo que quisesse e se empenhasse para continuar do mesmo jeito em que estava a alguns dias atrás, as garotas de Leny já não aceitavam mais. Respirou - um, dois, três e jáááá! : planejou, articulou possibilidades, se embreagou e partiu anestesiada. Nesse momento Leny já não às culpava mais, aproveitou pra sentir a brisa que exalava das entranhas que respingou de volta na face com aroma de liberdade. Assumiu a disputa, foi buscar o que era seu e que tinha perdido. As tristezas que sabia que iria enfrentar já não amedrontava. A pequena Leny agarrou na mão da sorte e seguiu sem muito choro, o que não conseguia mais.
Jogada num dos bancos que sustentava a cabeça imóvel, as costas doloridas do ferro da cadeira, conversando com a lanterna sentiu o aroma do café e desvendou seu mistério.
As meninas voltaram a dormir, acordam uma por vez ultimamente, de vez enquando todas choram um coral ensurdecedor ... **....

2 comentários:

Sati Sukalpa disse...

Jááááa!!! este já sempre vem, saindo de não se sabe onde, nos faz ver q a vida é um sempre ir.
Vamos então!!!

Cléo Oliveira disse...

seguimos ... seguirei ... eternamente agua viva! xD

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